Nós, da Coins, Carteira Digital Multi-Moedas mais completa do Brasil, com o intuito de te deixar por dentro de todas as novidades do mercado de criptomoedas, estamos iniciando uma parceria com a Mercurius Crypto, uma das principais casas de research cripto do país.
Para já te mostrar os frutos dessa parceria, estamos disponibilizando um relatório exclusivo sobre o principal criptoativo do mercado, o Bitcoin.
Nesse relatório você vai entender tudo sobre o Bitcoin, desde o momento da sua criação, até a sua escalibilidade para projetos futuros. Está preparado para conhecer todos os detalhes do principal projeto cripto do mundo? Confira abaixo!
1. A história da maior revolução cripto do mundo
2. Como funciona a mineração de Bitcoin?
3. A Evolução do Bitcoin
4. No final das contas, Bitcoin é ilegal?
5. Por que o BTC é tão volátil?
Em janeiro de 2009 foi criado o primeiro Bitcoin, marcando o início de uma revolução financeira que está apenas começando. Assim como hoje nós não vivemos sem a internet, daqui a 10 anos não iremos viver sem criptomoedas!
A história dessa revolução financeira teve início em 2008, quando Satoshi Nakamoto (identidade real desconhecida), uniu tecnologias da área de computação e desenvolveu o sistema conhecido como Blockchain.
O sistema foi inspirado pelos problemas que ocorreramna crisede 2008, quando a necessidade de confiar a custódia representou um custo de mais de 2,6 trilhões de dólares à população. Nakamoto criou uma moeda em que não haveria a necessidade de custódia por um terceiro, e que funcionasse de forma 100% digital e descentralizada.
A população agora poderia ter o controle de seu próprio dinheiro, sem ter a necessidade de pagar altas taxas de transação e manutenção de contas bancárias (apenas no Brasil são pagos mais de R$ 13 Bilhões de reais em tarifas por ano).
A moeda também é deflacionária, o que faz com que o Bitcoin se valorize com o passar do tempo, diferente das moedas fiduciárias atuais como o real, que já perdeu mais de 86% do seu valor desde sua criação.
O processo de mineração de Bitcoins é uma das chaves para compreender como o ativo funciona e porque ele é seguro. Para entendê-lo de forma aprofundada, é importante saber os conceitos de Hash,(explicado no relatório), Hash pequeno e Hash Target.
Inicialmente, é importante saber que, para a computação, o número zero no início de um Hash significa um espaço vazio(inexistente). Hash pequeno é um Hash que possui vários zeros em seu início, ou seja, vários espaços vazios para o computador.
Hash 1:
8aa1b7b767ea3a98f737e5fe77bb61088dbb8aa86522e1ef94740d5788febd0f
Hash 2:
0001b7b767ea3a98f737e5fe77bb61088dbb8aa86522e1ef94740d5788febd0f
O Hash 1 é considerado maior do que o Hash 2 por causa da quantidade de zeros presente no início de cada um deles, para o computador, o Hash 2, possui 3 “espaços vazios” (zeros em seu inicio), portanto possui um tamanho menor. E qual é a importância desse dado? Quanto menor for o hash de um bloco, mais difícil será encontrá-lo. Pensando nisso, foi criado dentro da rededoBitcoin oconceitode Hash Target ou Hash alvo.
O Hash Target ou Hash alvo é a forma que a Blockchain encontrou para controlar a dificuldade de mineração(criação) de novos blocos. Para entender melhor, imagine que a rede do Bitcoin determinou que seu Hash Target é de 000xxxxxxxxxxx..., isso significa que para a rede, um bloco só será considerado válido se seu Hash tiver uma quantidade de zeros iniciais maior do que o Hash Target, que nesse caso a condição seria ter 4 zeros iniciais.
Como quanto mais zeros, mais difícil é encontrar o Hash, quanto menor o Hash Target (mais zeros ele exige) mais difícil será validar um novo bloco. Entenda mais acessando o report completo no final desta página.
2017 foi o ano do Boom das criptomoedas, porém esse também foi o momento que mostrou que o Bitcoin não era escalável para ser um meio de pagamento global.
As altas taxas de transação no final de 2017 que chegaram a mais de 55 dólares, e o grande tempo para a realização de uma única transação, que chegou a ser de mais de 3 horas, revelou os dois principais gargalos para que o criptoativo fosse um meio de pagamento global: a velocidade das transações e a escalabilidade do sistema do Bitcoin.
Os gargalos ficam ainda mais evidentes se comparamos o criptoativo com outros meios de pagamentos que atualmente são mais eficientes que ele nesses aspectos, como por exemplo os cartões de crédito.
Ao analisar o tempo de confirmação de uma transação de diversos meios de pagamento, é evidente que o Bitcoin possui uma desvantagem em relação aos cartões de crédito e ao dinheiro físico. O criptoativo demora entre 10 a 15 minutos, o que é um dos fatores que inviabiliza a utilização dele como meio de pagamento.
Como o tamanho dos blocos da Blockchain possui um limite, é possível fazer apenas 7 transações/s através do Bitcoin, um número muito inferior quando comparado aos cartões, que fazem mais de 30k transações no mesmo tempo. O Bitcoin é um algoritmo Open Source, ou seja, o código por trás do funcionamento de todo o Bitcoin é aberto ao público e pode ser acessado por qualquer pessoa através da plataforma do Github.
Qualquer pessoa que se interessar pelo criptoativo pode analisar o código e propor soluções para os problemas que o ativo enfrenta. O Open Source faz com que a evolução do ativo seja gigantesca, pois diferente de uma empresa que possui apenas algumas pessoas trabalhando na evolução daquele código, no caso do Bitcoin, existem milhares de pessoas da comunidade trabalhando para melhorá-lo.
Para entender essa dinâmica, primeiro é importante entender o conceito e o poder do Open Source. Saiba mais acessando o relatório completo no final da página.
“Por que eu ainda não uso Bitcoins?”
Essa é a pergunta que você deve estar se fazendo após compreender como o sistema do Bitcoin funciona e como o ativo está evoluindo para se tornar um excelente meio de pagamento. A resposta para isso é que o Bitcoin é muito recente. O ativo digital possui menos de 15 anos, com isso, problemas como volatilidade e falta de regulação dificultamo uso dele.
A regulação dos criptoativos, em especifico a do Bitcoin, é um dos temas mais discutidos na atualidade. A dificuldade de definir um conjunto de regras para um ativo tão recente (criado em 2009), descentralizado e que possui escala global, está desafiando diversos governos.
Vários estudos sobre o assunto já foram realizados desde de 2009, em destaque os que foram realizados pelo Banco Central Europeu. Diversos posicionamentos já foram tomados ao logo do tempo, como a proibição do ativo como ocorreu na China e Índia até a regulação e criação de uma legislaçãoprópria para ele como ocorreu no Japão e na Suíça. A regulação é fundamental para a utilização em larga escala do ativo e ela evoluiu muito nos últimos anos.
A volatilidade é uma das características mais marcantes do Bitcoin e uma das maiores travas para a utilização do ativo como meio de pagamento acontece por dois motivos principais: a especulação e o fato do ativo estar em seus estágios iniciais.
O primeiro, causado pela grande concentração de Bitcoins em poucas carteiras e o mercado possuir um baixo Market Cap, possibilitando a manipulação do mercado, aumentando a volatilidade do ativo.
O segundo, como o ativo é muito recente (possui 11 anos), ele não possui tanta adoção, o que distancia ele da economia real e dificulta a precificação de bens e serviços através dele. Tornando o ativo mais instável.
O Bitcoin apresenta uma volatilidade anual de cerca de 60%, um valor muito superior a do Ibovespa que é de cerca de 17% (dados de 2018 e 2019), o que faz o ativoserquase 4 vezes mais volátil.
A volatilidade faz com que diversos investidores vejam o ativo como um excelente meio de especulação, realizando operações de arbitragem e day trade nesse mercado, contribuindo para o aumento de sua volatilidade ainda mais.